Já que o orkut vai ser deletado, vou postar o meu 'quem sou eu:' atual, aqui...
'Então eu parei, o mar parecia gelado, e me faltou vontade de pular da prancha, os meus amigos estavam no calabouço, e nada podiam fazer pra me ajudar, era hora de tomar minhas decisões sozinho, a ilha mais próxima estava distante, seria impossivel nadar até lá, o mar estava realmente gelado, sentia a brisa fria batendo no meu rosto, e o vento congelante esfriar meu suor, me restavam duas balas no revólver, tomar o poder do meu barco novamente, nem me passou pela cabeça, seria loucura tentar render os invasores, então olhei para o mastro, vi minha bandeira sendo agitada pelo vento, saquei minha arma e atirei na prancha, cai no mar, e me agarrei ao pedaço de madeira, dois dias e duas noites se passaram, e eu estava em terra firme, longe dos meus amigos, e de tudo o que não desejava me afastar, mas eu quis assim, eu não tive coragem de ficar e lutar pelo que era meu, não tive coragem de arriscar perder tudo, pra poder ter tudo, então eu pulei, e hoje vejo, de nada adiantou, novamente estou numa prancha, e o mar está frio...'
só depende de nós.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
E o bipe do messenger...
Não me mostra nada além do fato de que o tempo está passando... e palavras vão sendo proferidas do outro lado da tela mágica... sendo proferidas e mal digeridas!
Não preciso entender, e nem quero. Ele também não precisa, e com certeza não quer. Mas e agora?
Seis semanas rapidamente se transformam em uma, e parece que estou na reta final para curtir cada segundo, pois algo dentro de mim me diz que é a ÚLTIMA SEMANA... os últimos goles de rum bebidos juntos, os últimos de vinho... os últimos sonhos na padaria perto da rodoviária... as ultimas tardes sentados no topo do Calvário, apenas assistindo o MOVIMENTO lá embaixo... e as últimas mini coca-colas de cinquüenta centavos daquela outra padaria, a do Mainstream da Higher Land.
Pode ser a ultima vez que cantemos Libertines juntos, e a ultima que possamos nos abraçar e chorar e dizer que o mundo é uma merda... e a ultima vez que eu tenha a quem pedir dinheiro emprestado, ou arrastar até a parada de onibus...
pode ser a ultima vez de tudo
e eu simplesmente nao posso e nem tenho como entender esse tipo de coisa
um ano acabando
e por mais que eu queria ver tudo na boa
não vai ser possível
não dessa vez
...
Não preciso entender, e nem quero. Ele também não precisa, e com certeza não quer. Mas e agora?
Seis semanas rapidamente se transformam em uma, e parece que estou na reta final para curtir cada segundo, pois algo dentro de mim me diz que é a ÚLTIMA SEMANA... os últimos goles de rum bebidos juntos, os últimos de vinho... os últimos sonhos na padaria perto da rodoviária... as ultimas tardes sentados no topo do Calvário, apenas assistindo o MOVIMENTO lá embaixo... e as últimas mini coca-colas de cinquüenta centavos daquela outra padaria, a do Mainstream da Higher Land.
Pode ser a ultima vez que cantemos Libertines juntos, e a ultima que possamos nos abraçar e chorar e dizer que o mundo é uma merda... e a ultima vez que eu tenha a quem pedir dinheiro emprestado, ou arrastar até a parada de onibus...
pode ser a ultima vez de tudo
e eu simplesmente nao posso e nem tenho como entender esse tipo de coisa
um ano acabando
e por mais que eu queria ver tudo na boa
não vai ser possível
não dessa vez
...
Rehab?
Os dias não páram enquanto preparo minha postagem de fim de ano, e alguns acontecimentos merecem ser postados enquanto ainda estão ocorrendo, um deles é a recaída do meu chefe, desde sabado que ele não aparece no trabalho, e faz 15 minutos que não o vejo, ontem, dia 4 de dezembro, por volta das 22:30, ele me ligou, seu tom de voz estava estranho, mas ele parecia bem, pediu que eu fosse até o morro do calvário (ponto turistico da cidade), no mesma hora coloquei uma jaqueta, e sai de casa, deixando o computador ligado e pessoas falando comigo no msn, chegando lá, entrei no carro, e sem dizer uma palavra, saimos as voltas, percebi que havia algo errado, senti o cheiro forte de cerveja e cocaina no interior do veiculo, quebrei o silencio, fiz um resumo do dia no trabalho, afim de mostrar, que pelo menos lá, tudo estava bem, conversamos um pouco sobre isso, e depois indaguei: "tu não devia estar em curitiba agora?"
ele retrucou: "devia, mas..." notei a expressão de indignação consigo mesmo, ainda havia latas de skol atrás do banco, 5 delas, isso implicava que ainda havia cocaina escondida em algum lugar do carro, na verdade ele não precisava de alguem que lhe dissesse algo, não precisava de conselhos, e muito menos de alguem que quisesse cheirar com ele, por isso eu estava lá, na verdade, pessoas que tem o hábito de usar essa droga, as vezes só precisam estar com alguem, palavras e textos decorados são dispensáveis, afinal elas não tem poder sobre o efeito que uma grama faz...
pouco tempo depois, a cerveja e a cocaina tinham acabado, e o sol ainda demoraria a nascer, uma fina garoa caia sobra o para-brisa do carro, e os limpadores estavam desativados, o ronco forte do motor era maior que o barulho da chuva, e só nós estavamos na rua nessa madrugada de quarta-feira, paramos no mesmo lugar que estávamos no inicio, e lá ficamos, em silêncio, e agora com uma indignação mútua, as 7:00 cheguei em casa, e depois de um tempo deitado eu durmi, acordei ao meio dia, almoçei e fui trabalhar, lá nos encontramos novamente, e passamos a tarde fumando cigarros e tomando chimarrão, creio que as coisas ficarão bem, ele não pode voltar voltar ao rehab, não agora.
ele retrucou: "devia, mas..." notei a expressão de indignação consigo mesmo, ainda havia latas de skol atrás do banco, 5 delas, isso implicava que ainda havia cocaina escondida em algum lugar do carro, na verdade ele não precisava de alguem que lhe dissesse algo, não precisava de conselhos, e muito menos de alguem que quisesse cheirar com ele, por isso eu estava lá, na verdade, pessoas que tem o hábito de usar essa droga, as vezes só precisam estar com alguem, palavras e textos decorados são dispensáveis, afinal elas não tem poder sobre o efeito que uma grama faz...
pouco tempo depois, a cerveja e a cocaina tinham acabado, e o sol ainda demoraria a nascer, uma fina garoa caia sobra o para-brisa do carro, e os limpadores estavam desativados, o ronco forte do motor era maior que o barulho da chuva, e só nós estavamos na rua nessa madrugada de quarta-feira, paramos no mesmo lugar que estávamos no inicio, e lá ficamos, em silêncio, e agora com uma indignação mútua, as 7:00 cheguei em casa, e depois de um tempo deitado eu durmi, acordei ao meio dia, almoçei e fui trabalhar, lá nos encontramos novamente, e passamos a tarde fumando cigarros e tomando chimarrão, creio que as coisas ficarão bem, ele não pode voltar voltar ao rehab, não agora.
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