sábado, 22 de dezembro de 2007

Diarios de Bordo e alguns pensamentos...


17.12.2007


Estou no terminal rodoviario da highland, dentro do onibus do que me levará até parte do meu destino final, (final? aaahn, por hora sim)

viagem esperada, mais do que isso, planejada, nos minimos detalhes, por 5 minutos mantive meu olhar fixo na bandeira do meu estado que balançava inquietamente do outro lado do terminal rodoviário, sentindo o vento a leste, que me empurrava de volta pra casa, mas não me movi, só observei, enquanto concretizava o que era pra ser feito, viagem cansativa, o ar-condicionado do onibus não chegava no assento 43, e a temperatura interna do veiculo quase atingia o mesmo numero do meu banco (43, né idiota!) prefiri durmir, na verdade, era melhor fechar os olhos, do que ver as ruas passando por mim, sem previsão de quando iria reve-las, as lembranças das noites insanas, e caminhadas longas pelo caminho, que agora fazia de onibus, me saciavam, antes mesmo de sairmos dos dominios de Caxias do Sul, as pessoas já haviam se enturmado, e começado a reclamar de qualquer coisa que não os satisfazessem, o filme legendado, o ar-frio demais, a falta desse ar-frio no fundo do onibus, a CPMF, o recheio do pastel da rodoviaria, enfim, reclamavam de tudo, minhas primeiras palavras foram: -você tem 15 minutos, aproveite-os. disse isso pruma garota com cara de tédio, as 23:45 quando paramos em curitiba, na verdade minhas paradas resumiam-se em uma sfiha, coca, coca-cola e 4 cigarros, enquanto consumia esses produtos, escrevia o que escrevo aqui, agora.


18.12.2007


Depois de algumas horas em São Paulo, estou prestes a partir, minhas mandibulas tremem, minha lingua não sente os sabores, pela primeira vez, algumas coisas perderam a graça, e num flashback constante, as coisas que fiz no fim de semana que precedeu essa terça-feira vem a minha mente, de certa forma isso ameniza a minha indignação comigo mesmo, paralelamente a isso, olho toda essa multidão, e imagino pr'onde estão indo, porque estão indo, e porque não ficam, faz uma hora que estou sentado do outro lado das plataformas, da paltaforma 67, o chafariz atrás de mim, quase me molha, e isso me parece ironico, centenas de malas, bolsas e afins, aguardam meu onibus, e eu aqui, com minha velha e guerreira mochila, não preciso mais do que isso... será que não? se não precisasse mais do que uma mochila, não estaria aqui agora, escrevo pra organizar meus pensamentos, mas mesmo usando esse artificio, tenho certeza de pouca coisa, as coisas poderiam ser fáceis, como nas musicas, junkiemovies, e afins, será que chega uma hora, na vida de todo mundo, que precisamos deixar de viver num clip, ou parar de encenar overdoses, pra tomarmos decisões dificeis? Ninguem me dará essa resposta, ninguem tem essa resposta...

O nome da viação proprietaria do onibus que me levará ao sertão, é NOVO HORIZONTE, aproveitando esse nome ridiculo, eu lembro novamente à mim mesmo, que meus horizontes não mudaram, nem mudarão, afinal, promessas são promessas, e sempre temos as opções, podemos quebrar essas promessas, ou trava-las de forma que sejam cumpridas, basta escolher, e quando se tem coragem para escolher tudo que sempre se quis, é preciso sacrificar algo, se afastar, de certo modo, morrer, eu tive coragem, e o mundo sempre me pareceu um patrimonio agradavel, em alguns momentos, eu declinei nessas decisões, pensei em nem vir, é óbvio que eu prefiro caminhar 10Km, num domingo de manhã, voltando de um sitio qualquer, de uma festa qualquer, depois de dizer coisas legais, pr'alguem mais legal ainda, mas, tenho todo tempo do mundo, e o tempo... passa rápido.

19.12.2007

Depóis de 49 horas, cheguei ao sertão, e isso não me inspira muito a escrever...

beijo pro meu pai, pra minha mãe, especialmente pra você *-*

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Prestes a partir...

mas antes devo dizer que, temporariamente eu estarei fora desse lugar, estou viajando com meus pertences, indo pra não sei onde, em busca de algo que desejo, na verdade não é o meu desejo mais profundo estar lá, mas pra tal desejo se realizar, devo passar em lugares um tanto quanto peculiares, Cabral passou por aqui enquanto seguia o desejo de achar as indias, mas creio que encontrarei menos ouro e gente burra que troque esmeralda por pasta de amendoim, do que aquele mercante filhodaputa. Se acreditasse nisso diria que Deus quis assim, mas digo que a escolha foi minha, e devo segui-la, pode ser o fim, pode ser a morte, e o dia da morte é um dia muito divertido pra ficar trancado dentro de minha casa, fim implica, posterior começo, e morte implica volta, meus caros, entendam que estou a caminho do começo, e prestes a voltar, não posso fugir do que eu mesmo traçei pra mim, então mostrarei a eles, o tilintar das espadas, o brilho de minha pistola, e a sombra de minha bandeira, bandeira essa que terei que erguer sozinho, pelo menos desta vez, a caminho do fim, e morrendo, as coisas no inferno são mais fortes, e tem mais gosto de vida. Sigam meus caros, o horizonte ainda está muito distante pra voces, e eu estou a todo pano em busca do meu.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

prevenção contra o google O_o

Já que o orkut vai ser deletado, vou postar o meu 'quem sou eu:' atual, aqui...

'Então eu parei, o mar parecia gelado, e me faltou vontade de pular da prancha, os meus amigos estavam no calabouço, e nada podiam fazer pra me ajudar, era hora de tomar minhas decisões sozinho, a ilha mais próxima estava distante, seria impossivel nadar até lá, o mar estava realmente gelado, sentia a brisa fria batendo no meu rosto, e o vento congelante esfriar meu suor, me restavam duas balas no revólver, tomar o poder do meu barco novamente, nem me passou pela cabeça, seria loucura tentar render os invasores, então olhei para o mastro, vi minha bandeira sendo agitada pelo vento, saquei minha arma e atirei na prancha, cai no mar, e me agarrei ao pedaço de madeira, dois dias e duas noites se passaram, e eu estava em terra firme, longe dos meus amigos, e de tudo o que não desejava me afastar, mas eu quis assim, eu não tive coragem de ficar e lutar pelo que era meu, não tive coragem de arriscar perder tudo, pra poder ter tudo, então eu pulei, e hoje vejo, de nada adiantou, novamente estou numa prancha, e o mar está frio...'

só depende de nós.

E o bipe do messenger...

Não me mostra nada além do fato de que o tempo está passando... e palavras vão sendo proferidas do outro lado da tela mágica... sendo proferidas e mal digeridas!
Não preciso entender, e nem quero. Ele também não precisa, e com certeza não quer. Mas e agora?
Seis semanas rapidamente se transformam em uma, e parece que estou na reta final para curtir cada segundo, pois algo dentro de mim me diz que é a ÚLTIMA SEMANA... os últimos goles de rum bebidos juntos, os últimos de vinho... os últimos sonhos na padaria perto da rodoviária... as ultimas tardes sentados no topo do Calvário, apenas assistindo o MOVIMENTO lá embaixo... e as últimas mini coca-colas de cinquüenta centavos daquela outra padaria, a do Mainstream da Higher Land.
Pode ser a ultima vez que cantemos Libertines juntos, e a ultima que possamos nos abraçar e chorar e dizer que o mundo é uma merda... e a ultima vez que eu tenha a quem pedir dinheiro emprestado, ou arrastar até a parada de onibus...
pode ser a ultima vez de tudo
e eu simplesmente nao posso e nem tenho como entender esse tipo de coisa
um ano acabando
e por mais que eu queria ver tudo na boa
não vai ser possível
não dessa vez
...

Rehab?

Os dias não páram enquanto preparo minha postagem de fim de ano, e alguns acontecimentos merecem ser postados enquanto ainda estão ocorrendo, um deles é a recaída do meu chefe, desde sabado que ele não aparece no trabalho, e faz 15 minutos que não o vejo, ontem, dia 4 de dezembro, por volta das 22:30, ele me ligou, seu tom de voz estava estranho, mas ele parecia bem, pediu que eu fosse até o morro do calvário (ponto turistico da cidade), no mesma hora coloquei uma jaqueta, e sai de casa, deixando o computador ligado e pessoas falando comigo no msn, chegando lá, entrei no carro, e sem dizer uma palavra, saimos as voltas, percebi que havia algo errado, senti o cheiro forte de cerveja e cocaina no interior do veiculo, quebrei o silencio, fiz um resumo do dia no trabalho, afim de mostrar, que pelo menos lá, tudo estava bem, conversamos um pouco sobre isso, e depois indaguei: "tu não devia estar em curitiba agora?"
ele retrucou: "devia, mas..." notei a expressão de indignação consigo mesmo, ainda havia latas de skol atrás do banco, 5 delas, isso implicava que ainda havia cocaina escondida em algum lugar do carro, na verdade ele não precisava de alguem que lhe dissesse algo, não precisava de conselhos, e muito menos de alguem que quisesse cheirar com ele, por isso eu estava lá, na verdade, pessoas que tem o hábito de usar essa droga, as vezes só precisam estar com alguem, palavras e textos decorados são dispensáveis, afinal elas não tem poder sobre o efeito que uma grama faz...
pouco tempo depois, a cerveja e a cocaina tinham acabado, e o sol ainda demoraria a nascer, uma fina garoa caia sobra o para-brisa do carro, e os limpadores estavam desativados, o ronco forte do motor era maior que o barulho da chuva, e só nós estavamos na rua nessa madrugada de quarta-feira, paramos no mesmo lugar que estávamos no inicio, e lá ficamos, em silêncio, e agora com uma indignação mútua, as 7:00 cheguei em casa, e depois de um tempo deitado eu durmi, acordei ao meio dia, almoçei e fui trabalhar, lá nos encontramos novamente, e passamos a tarde fumando cigarros e tomando chimarrão, creio que as coisas ficarão bem, ele não pode voltar voltar ao rehab, não agora.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

come back ^^

Oito dias depois da minha uúltima postagem eu volto, sóbrio e com planos de ficar bebado...
e com planos mais sérios e menos habituais tambem, tipo, arrumar carona com um caminhoneiro, aceitar os baianos que me adicionam no orkut, afim de saber se existe ou não, gente legal por lá... meu horario de almoço diminuiu, agora só posso ouvir duas vezes 'dazed and confused' ¬¬
e... drogas... tô fora ;x

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Breves desculpas e algumas delongas...

Sim, peço desculpas pelo abandono temporário. E não vou pôr a culpa disso em mentirinhas clássicas como "fiquei sem net" ou "tava viajando" ((ambas ditas com uma aguda e debochadamente disfarçada voz feminina)). Vou simplesmente dizer que minha mente pediu umas férias e, uau, voltou delas um pouco renovada.

Uma cacetada de planos novos, várias artimanhas pra vencer a má-sorte, algumas reviravoltas e, voalá, temos um Felipe cheio de histórias pra contar desde sexta-feira.
Ensaio medianamente bem sucedido, perspectiva de tocar em breve, sim vou ser famoso, alguns amigos novos, luta contra os caras de pau... a vida é a mesma.
A certeza de que o chefe fora trocado, em alguns dias, por um cara completamente diferente e bem humorado, acreditar que ainda posso me dar bem no CRC me anima um pouco. Estipulei certos prazos pras coisas darem certo como estão, não posso perder os 90 minutos jogando com o time igual. Então se juntam à jornada alguns companheiros de curta data, mas com a mesma cara pelada que tenho, prontos a tomar na cara junto comigo, não por mim, mas por nós. Vai ser deveras caótico!

E por falar em coisas caóticas: sexta-feira, uma noite de narizes entupidos, frio no peito, algumas mentirinhas, barulho muito barulho, festa, gente nada bonita, espera espera espera, liga, ninguém atende, ok, eu entendo, e agora faz sentido sim. Enchi a cara, não passei mal, dormi no corredor de um prédio sobre um piso de pedra, no duro e no gelado... não fiquei doente, foi louco isso. Cheguei em casa às 8 da madrugada, com sono e com os olhos estalados. Dio cane, mereço... EU mereço.

Sábado, um dia nada agitado, ficar de pijama o dia todo.

Domingo: aaah domingo sim foi maravilhoso, mesmo que tenha corrido atrás de prejuízos algumas vezes e tenha passado 15 minutos ocupado com coisas que não fossem relativas à bebida, foi interessante... muito interessante... corta o chato cara de pau, revê os amigos, abraça-os, faz escândalo, sente-se orgulhoso por poder ajudar, sente-se importante assim. Conhece alguém de outra forma, dá o mais carinhoso beijo no rosto, fica devendo as coisas que tinha prometido.
Enfim, dia bom, muito bom!
Segunda, terça e quarta: os resultados de domingo... sim, o amor deixa a gente MUITO idiota!

Jack, desculpa por não ter o Modem, está empenhado mesmo... e eu te mato, a calça só pra sábado? putaquemerda, vo me matar

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

§)



O autor da teoria do caos disse que: 'osimples voô de uma borboleta pode causar um estrondo do outro lado do mundo" pensando nisso, eu tento imaginar o que acontece no japão em dias como esses ultimos que passei...


Sexta-feira, 17:00, saio as pressas do trabalho, tomo um banho, em passos largos chego na rodoviária, ((com uma escala no bar do mineiro, pra comprar vinho)) entro no onibus, desembarco do veiculo, entro num bar, encontro o que procurava... já na saida um cara se apresenta à mim, nós dois com o mesmo objetivo ficamos vagando pelas ruas durante algumas horas, sigo meu caminho em direção a uma festa, afim de esperar uns amigos... chego lá devidamente bebado e com o nariz entupido, encontro amigos, espero amigos... bebo, rio, bebo, falo, bebo, tatuam (?) minha perna, faço analogias e comparações infâmes, meus amigos chegam e numa grata surpresa, nós continuamos bebendo, caio uns tombos, faço planos, ouço planos, COMPARTHilho planos, entro na festa, vou ao banheiro, perco o controle, recebo propostas homossexuais (¬¬), deito, mas fico acordado, durmo na mesa, a festa acaba, acendem as luzes, saio, ando em circulos pelas ruas, reencontro pessoas, acompanho pessoas até suas casas, continuo andando em circulos, reencontro mais pessoas, rimos muito sobre a noite, rimos pra quebrar o silêncio que precede o amanhecer na highland, não consigo achar a saida do prédio, tenho surtos claustrofóbicos, um dos junklies presentes no auge de sua genialidade abre a porta pra mim, vou embora, sem cigarros, entro no onibus,não consigo durmir, trabalho o dia inteiro, durmo um pouco, acordo, vou em direção à rodoviária ((faço a mesma escala, no mesmo bar, e compro o mesmo vinho)) sento no fundo do onibus, me acomodo e bebo, pessoas estranhas sentam ao meu lado, e falam girias em demasia, tipo: "porra mano, lá na casa da minha mina tem internet, mas o baguio é discado, então ela só acessa os baguio nos fim de semana..."continuo bebendo com minha expressão "¬¬"


Novamente encontro pessoas e tenho expressãoes eufóricas com isso, continuo bebendo, bebo tanto quenão me lembro de quase nada hoje, sofro ameças de homens de farda azul, faço coisas desnecessarias, perco meu dinheiro, meus amigos me dão dinheiro, me deixam na rodoviaria, durmo, perco o onibus, acordo atordoado, sem dinheiro entro num onibus ((graças à minha fertilidade verbal))vou pra casa do ace, durmo, acordo cedo, bem cedo, vou pro trabalho... e pqp realmente, não lembro dos detalhes sórtidos de tudo isso =s


mas foi junkie xD




"uso esse espaço, pra agradecer à quem me ajudou, financeira e psicologicamente, e pedir desculpas por coisas do genero 'mijar fora do vaso', pqp, amo vcs suas bichas desgraçadas *-*"

sábado, 10 de novembro de 2007

Noite caótica... demais!

sai, bebe, se diverte
tudo isso é uma rotina já
mas as vezes alguma coisas surpreendem:

sai, se fode, gasta dinheiro a toa, desafina, canta mal, vai pra festa, gasta dinheiro a toa por umas horas a mais acordado e umas dores de cabeça, bebe mais um pouco pra esquecer disso.
encontra o povão te esperando como se tu fosse muito mais do que realmente é
corre, quase bate o carro atrás de satisfação nada lucrativa para outras pessoas
frequenta diversas vezes o banheiro
procura, frustrado, por uma pessoa e não a acha, então se desespera, mas depois fica sabendo do que houve, ou não.
conhece pessoas diferentes no Drive Thru do Habibs, pára pra conversar na fila pra pegar a bóia, convida pra festa, inventa história.
volta pra festa, bebe
cuida
bebe
cuida
fica sem lugar pra dormir, então porra, vai o chão mesmo: aquele chão duro e gelado, vo morrer daqui uns dias por causa daquilo. come cachorro quente de rua dum velho que não sabe distribuir mostarda AO LONGO DA SALSICHA e põe tudo acumulado num lugar só.
chega cedo em casa, vindo no primeiro bus, liga o pc, e nada dela
entao espera
espera
espera
logo ela aparece
e parece que o dia fica lindo
exceto pelo sono
e por algumas coisas mais

enfim
às vezes a gente tá na merda mesmo, mas em alguns minutos, a coisa muda. E isso se aplica À caixa do baixo, à janta das bandas, ao transporte, ao combustivel, à multa do Zoreia, tadinho, à falta de publico... à muita coisa
então pare, analise, pense, diga
pq estamos cercados de surpresas, nem sempre agradáveis, mas ahn
que se foda o resto
noite foda e deu
((nada de filosofias pra isso, não to legal a tal ponto))

uiui
odeio ROXO... ou não

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

What became of the dreams we had?


"O segredo do fracasso é querer agradar a todos..." como disse John Kennedy, se isso fosse uma verdade total eu seria um vencedor, não que eu seja um fracassado, mas a notavel impôtencia em relação ao meu próprio futuro faz com que eu me sinta assim, nem tão vencedor, porem nao perdedor, e mesmo assim essa decisão é minha, sem denominações vindas da psicologia, eu to numa crise, daquelas que acompanham decisões que dispensamos tomar, ou que não gostariamos de ter, mas tudo isso porque... pelo simples medo, pressa, capitalismo e ambição, não sou menos digno do amor das pessoas que me amam por isso, afinal em algum momento de nossas vidas nossas decisões se baseiam nesses aspectos, e o que fazer quando você luta contra, e algumas pessoas insistem, e te propõe tudo aquilo que outrora recusara, pensar, pensar, pensar e não querer ceder, mas ao fim concordar e ir... passagem de ida e VOLTA, num tour forçado por terras que um dia já pisei, mas que ainda são desconhecidas, desconhecidas não pelo fato de que eu tenha mudado minha forma de me vestir, ou qualquer outra superficialidade, desconhecidas pq já não fazem mais sentido, talvez nunca tenham feito, mas o dinheiro é sempre um bom motivo, e eu me odeio, me odeio por ter aprendido a ouvir isso, e me odeio mais ainda por concordar e fazer com que esse motivo seja suficiente pra abandonar temporariamente tudo que apesar de ruim em alguns momentos, foi muito bom pra mim e minha vida, minha confusão de sentimentos e pensamentos já foi exposta aqui, juntamente com minha decisão, portanto sem delongas desnecesarias, as pessoas que precisam saber, e que eu prometi algo já sabem de todo o resto, e essas mesmas pessoas sabem que minhas promessas são cumpridas, mesmo que isso inclua mentir pra minha mãe, ou ficar quase sem grana pra pagar minhas dividas.



"What became of the dreams we had?
Oh what became of forever?
Oh what became of forever?
Though, we'll never know


If that's important to you
It's important to me
It's important to me
It's important to me
And when they knew you'd give me songs
WELCOME BACK, I said"


um prelúdio inevitável

A 20 minutos da queima de fogos, expectativa total ((sabe-se lá porquê as pessoas adoram essa data)) para a virada do ano, todos festejavam alegremente mais um ano que seria exatamente igual ao outro, Felipe simplesmente abandona a festa e encerra-se na sala de casa, liga o aparelho de som em alto e bom nível: "vamos ouvir algo diferente, que tal um Jet?"
"this could be played / in your radio"
Chora, chora por ver um ano acabar-se, chora por não entender como muitas coisas aconteceram... o interfone toca, ele ignora, batem à porta, ele ignora... o mundo à sua volta faz de tudo para receber de braços abertos uma nova etapa da vida, e ele ignora...
Pra que tanta alegria, tanta festa, se vai ser tudo igual novamente?
E então o Rei chora... chega a hora em que nem as máis versáteis peças do tabuleiro são suficientes para conter as lágrimas do Rei... e é aí que entra a realidade, é aí que passa a funcionar aquilo que chamamos de MOMENTO FATÍDICO.
Põe a mão na cabeça, não fisicamente, mas sim, a mão na consciência... faz uma pesagem de tudo que passou, tudo que houve... e chora, não por ser o fim de algo, mas por saber que ao fim, quase nada fez para que o que vinha fosse um prolongamento daquilo que fizera. Simplesmente transformou a chegada de um ano em MAIS uma etapa, e não na CONTINUIDADE de outra.


Foi este só o prelúdio do que houve durante um ano inteiro, a virada em si... texto que relata os últimos 20 minutos, aproximadamente, do dia 31/12/2006 e os primeiros 20 minutos, também aproximadamente, do dia 01/01/2007.

O que realmente importa, creio que vem agora:

Um ano terminando, e diferente do que fiz no ano anterior, vou entender as coisas da melhor forma possível... muitos crescimentos, a criação de planos, a execução de alguns deles ((boa ou má)), a destruição de muitos outros... a infantilidade sendo demonstrada quase que a todo instante, a criação de preconceitos e a queda de alguns outros, preceitos, idéias,tudo isso misturado como se nada fosse...
O primeiro emprego, o primeiro salário, a primeira demissão, a diminuição do chamado ORGULHO... Uma briga de amigos, com o melhor deles, o ódio momentâneo, a pesagem, o arrependimento, novas experiências, bebedeiras memoráveis, fugir de casa pra ver show de banda desconhecida... gastar mais do que tem no bar e não ter como pagar, dormir na rua passando frio... conhecendo novas pessoas que literalmente não fazia parte do nosso mundo ((e talvez nunca façam))... apertar a mão de um desconhecido, conversar com uma pessoa que nunca viu, contar os problemas a ela e ouvir conselhos palpáveis de uma visão de fora... quebra de barreiras conceituais, ouvir novos sons, escrever músicas, cantar músicas, gravar músicas e ainda por cima chorar após a primeira delas... beber, beber, beber mais ainda
procurar emprego, deitar na grama viajando pro nada, beber vinhos baratos na quarta feira, conhecer um pouco mais dos defeitos e qualidades dos outros e odiar os defeitos, mas mesmo assim saber que as qualidades são muito maiores que eles... chegar numa pedra, no meio dum parque e dizer: "a nossa pedra"
passar uma noite inteira vendo coisas num lugar inesperado... conhecer pessoas inesperadas em lugares inesperados, ir em festas que tem nada a ver conosco, e ainda assim se divertir. Jogar bola na escola, mesmo sendo o mais ruim do time. Arrumar emprego novo, conhecer pessoas novas, comer coisas que nunca comeu na vida, se emocionar, comer demais e passar dias de cama... usar roupas diferentes e finalmente dizer que está bem com elas. Aguentar 6 meses sem computador, no começo achar uma merda, mas depois nem ligar mais pro fato de que ele simplesmente sumira. Aprender a admirar os jogadores do time adversário, não por jogarem bem, mas por te desafiarem, mesmo sabendo que você pode ser melhor que eles. Beber Tequila a la cowboy, e sentir a cabeça doer cada vez mais. Peregrinações a outra cidade, pra beber e anarquizar a noite toda. Se preocupar com o futuro, com o que vai ser depois disso tudo, quando a barba começar a coçar e a percepção de futuro ser outra. Desenhar um futuro pra duas pessoas, e depois perceber que o futuro é só nosso e de mais ninguém.
Aprender a curtir um amigo ao máximo em 6 semanas, pra que a vida dele mude, a cidade dele mude, e ele mesmo assim sinta sua falta sem esquecer que também tem uma vida e um futuro a seguir.
Chegar na lanchonete para comer cachorro-quente em plena hora de fechar, ir a um bar e ficar menos de meia hora lá dentro, odiar aquilo tudo e caminhar 15 Km de volta pra casa de madrugada, no frio. Fazer festas caóticas, ser espancando na rua, ficar todo quebrado e ainda por cima cair da escada.
Se apaixonar por alguém que xingou ao telefone. Dizer muitos EU TE AMO não da boca pra fora, mas com a parte de fora do coração. Mentir pros pais muitas vezes sobre lugares e pessoas e atitudes e notas e tudo o mais, mas nunca prejudicar ninguém com isso. Pedir pra uma amiga ligar pros pais e fingir que vai embora da cidade, fazer uma choradeira só pra poder sair de casa.
Quantas horas gastas com bebedeiras à tarde em pleno dia útil. Lindas tardes divertidas, piadas infantis e lazer barato. Tombos memoráveis e montinhos doloridos, sacanagens infantis, tudo isso como um brinde à nossa inocência.
Quantos litros de gasolinda gastos em viagens a festas, e quantos litros de vinho para lazer.
Pulmões estragados, dores de cabeça e fígado: na hora é uma maravilha, em 24 horas torna-se um inferno pensar em como nos estragamos, mas em 48 transforma-se numa felicidade imensa saber que aproveitamos e nos estragamos, mas que no final deu tudo certo.
Quantas brigas e conflitos entre amigos, e no final descobrir que as brigas entre os melhores amigos são as piores.
Quantas pessoas odiamos por no máximo dois dias. E quantas entram e saem da nossa vida sem dizer adeus. Mesmo assim muitas outras se despedem mas não as ouvimos ou não lhes damos atenção. Quando nos lembramos delas, corremos atrás mas nem sempre as alcançamos, e então fica aquele vazio no peito e aquela sensação de que, sem querer, deixamos alguém de lado e esse alguém também nos deixou. E nos acostumamos e desacostumamos com tudo facilmente nessa vida. Divergimos as idéias o tempo todo, e cabe a nós aceitar o que nos é dito. E nos prejudicamos, e prejudicamos os outros, e esquecemos de sorrir quando é para sorrir, e de chorar quando é para chorar, e esperamos a hora certa para tudo podendo assim perder a hora de tanto cuidar... e acabamos por ter que requentar as coisas e nem sempre o sabor é o mesmo depois disso... e nem sempre há um DEPOIS, e ficamos com a sensação de que precisamos gritar algo a alguém e não podemos, então gritamos ao mundo e todos riem de nós,não só por não entenderem a piada, mas porque sabem que fomos burros e guardamos para nós por muito tempo as coisas que deveriam ser compartilhadas a tempo.
Ser sacaneado na aula de química, tirar nota baixa e ter que correr atrás da máquina na última hora, e talvez nem conseguir. Odiar e calar por horas, mas se deixar levar pelas risadas, entender as coisas diferente e descobrir que fomos sacaneados pra que outra pessoa tivesse a mesma chance que nós temos.
Descobrir todos os lados das pessoas e, que por mais sujas e frageis e grosseiras e idiotas elas sejam, também tem seu ponto de razão. Entender isso como uma lição pra vida.
Saber perdoar e pedir perdão, e apreciar as frases ditas outrora por pessoas com quem não falamos mais, mas por quem nutrimos um imenso respeito por aquilo que representaram nas nossas vidas.
Quase sempre subestimamos alguém e nos negamos a perceber o quanto essa pessoa pode ser uma boa amiga, alguém de coração nobre, mas num leve momento de humildade, deixamos que haja, lhe pedimos ajuda, e vemos que pode ser tão boa quanto precisavamos no momento.
E fizemos coisas nojentas, chupamos dedo de amigo em frente a restaurante, misturamos milhares de RAÇAS de bebidas pra ver o efeito, vomitamos tudo de tão ruim... Esquecemos de puxar a descarga na casa de amigos, comemos coisas que caíram no chão, pagamos apostas impagáveis, corremos nus na rua, andamos em excesso de velocidade.
Anunciar ao mundo que vai se matar de brincadeira, só pra ver as pessoas se preocuparem. Rever amigos e REconhecer pessoas: todo mundo muda, só precisamos deixar isso acontecer.
Roubar picolés no camping, tomar porre de cachaça na frente dos pais do amigo, vomitar na janela da cabana só de cueca enquanto eles jantam.

desafinar, cair, levantar, fazer de tudo que se tem direito, comer demais e passar mal, comer pouco e passar mal também, dar dinheiro a alguém na rua, pedir dinheiro aos pais, brigar, pensar, se acertar, brigar novamente, prometer algo, negar que prometeu, pagar depois, ficar devendo, dirigir escondido, beber demais, cair, sujar a roupa, destruir calça mandando apertar, comprar roupas diferentes, matar tardes nas lojas, andar demais, andar pouco, preguiça pra tudo, se esticar, fazer planos, desejar algo ou alguém, desejar algo A alguém, amar, odiar, destruir laços, criar outros mais, conhecer e desconhecer pessoas, pensar que as conhece e se iludir, amar alguém que não te ama, desapegar de beleza física, passar meses sem chegar perto de garotas, respirar ar sujo, lembrar que não sabe nadar toda vez que se afoga, lembrar que só se afoga por não saber nadar, se machucar, queimar calças sociais, tocar puteiro em tudo que é lugar, se achar melhor que os outros, se decepcionar ao ver que é exatamente igual, isolar alguém, sentir-se isolado, escrever musicas ruins, cantar mal, gravar elas e divulgar, gastar dinheiro a toa, perder dinheiro em jogatina, caminhar muito pra pegar coisas emprestadas, usar de tudo que pode na mesma noite, ir a shows mto ruins, shows mto bons, conhecer pessoas que não valem nada, dar muito valor a pessoas que também não valem nada, desvalorizar pessoas que valem mais que muitas outras, contar mentiras que todos acreditaram, contar verdades que ninguém acredita, se cortar só pra ver o sangue sair, atrasar trabalhos de escola, ganhar gorjeta em hotel, quebrar pratos, copos, usar roupas feias e achar que tá na moda, experimentar coisas novas, experimentar pessoas novas, conhecer amores em final de ano, viajar pra lugares desconhecidos, brigar com os pais, viver sob ameaça de ir embora, aprender a curtir amigos em pouco tempo, aprender que tudo nessa vida vai embora, menos a lembrança do que passou, ler livros muito bons e demorar pra isso,...



vivemos em constante mudança, tudo vai e tudo vem, e podemos guardar apenas na memória e no coração isso tudo... e podemos fazer com que os outros guardem boas lembranças nossas
esse ano vai terminar
e eu vou poder gritar ao mundo que aprendi a ser feliz, pq a felicidade está dentro de nós, só falta a acharmos
aprender que não é pq as coisas não terminaram como queríamos que elas tenham dado errado
aprender a aceitar as imposições e vencer os desafios
aprender que o amor é o melhor remédio
e saber que temos tempo pra sermos jovens, mas não temos limite pra sermos velhos

um abraço cheio de amor a todos
não citarei nomes, mas sabem que fazem e sempre vão fazer parte de mim
sim, os amo!

domingo, 4 de novembro de 2007

Postagem 3 em 1


Se eu fosse criar um manual do usúario de blogs, uma das regras seria: 'pense, logo poste' ((do verbo postar, não do banheiro de cães)) sim, pq eu tenho pensado e vivido coisas que renderiam boas postagens... coisas do tipo: uma sexta-feira na qual, juntamente com o ace, usei do poder de perssuasão pra convencer a mãe da Juka a libera-la pra ir numa festa mexicana, com tequila e stripers. ((claro que ela não sabia da tequila, nem muito menos que a 'striper' era a própria filha, tá ela só tirou o sutiã, sem sequer tirar a blusa)) enfim, detalhes que dispensam comentários como perder o fimdo show escorado no balcão do bar escrevendo coisas de amor, cheirar sal sabendo que aquilo definitivamente não era cocaína, ou exceder o valor que meu bolso me permitia gastar, detalhes que fazem com que uma noite seja memoravel...



No sábado depois de quase dois dias sem durmir vi algo estranho acontecer ((eu não esava bebado, e era noite! Oõ)) derepente uma conversa produtiva via msn me embriagou...

((mas pra falar disso eu criei outro blog, ok))


E hj... ah hj foi um dia foda, nem a interfencia que minha mãe quis causar na minha alegria estragou o hj... tá o dia parece estar chato, derepente, uma chamada no Jack movel, um plano, uma garrafa de vinho pra duas pessoas, palavras, muitas palavras, encontro com pessoas inusitadas num lugar inusitado numa highland mais alta ainda, novamente palavras, bebedeira, risadas, uma fumaça envolvente, compreenssão de pensamentos alheios e exposisão de opiniões, risadas de tudo isso, uma cruz anti-cristo esculpida artesanalmente num ambiente cristão (?) e indiferença com os cristãos que ali estavam, palavras seguidas de risadas, padaria, aqueles coisas boas que alimentam e custam R$1,50, rodoviaria, despedida, caminho de volta pra casa, tombos, 3 tombos, um quase atropelamento ((do tipo 'uh! esse cara quase me atropelou, consegui ver os cd's em ima do banco traseiro Oõ)) banho gelado, torradas junkies, sono, cochilo, banho denovo, discussões exaustivas com minha mãe, expectativa de que alguem que uma certa drugue entre no msn, frustração por ela não entrar, e dor de cabeça...


Saldo do finde: ah, não sou bom com essas coisas de calcular saldo das coisas, odeio calculos. ¬¬

sábado, 3 de novembro de 2007

o mundo anda tão complicado

eu tô simplesmente me odiando por não me controlar e postar 3 vezes ao dia
sendo que pessoas normais postam uma e olhe lá

mas pô
eu lá tenho culpa de ser assim tão... pensante (?)


muitas vezes esperamos apenas o pior das pessoas, talvez por não querermos ver o quanto elas são HUMANAS como nós, mas mesmo assim, chega uma hora que vemos um lado bonito nas pessoas, aê elas deixam de ter apenas aquele lado que chama atenção por ser engraçado e mundano, e vemos que as outras pessoas são pessoas como nós, que também têm as mesmas crises de identidade e crises TEMPOrais... e é aí que percebemos que estamos todos no mesmo barco ingrato da vida

e no que isso se resume?
se resume no fato que não prestamos, não somos bons como esperamos
temos sempre os mesmos anos corriqueiros
começa ano: torcemos pras coisas irem logo, poxa, férias, todos amam
termina ano: desgraçamos o dia que torcemos pras coisas irem rápido

então retorna a maldita regra de três da vida: desejamos tanto que as coisas passem logo, desejamos tanto que cheguemos rápido aos nossos objetivos e nem sequer aproveitamos os momentos que temos pra aproveitar
daí o ano termina, a vida é outra... muitas pessoas somem da nossa vida
muito da nossa cabeça muda, e passamos a odiar algumas atitudes alheias que antes amávamos
muitas vezes trocamos de grupos
trocamos de estilo
mudamos um corte de cabelo
passamos a ouvir outras coisas
tentamos ser melhores, ou piores em algo

e no final, é tudo em vão, por que novamente vamos correr atrás da maquina, e destruir as nossas chances de conhecermos as pessoas, de vivermos as pessoas
de tirarmos ótimo proveito de tudo que nos cerca

e é aí que nos quebramos novamente
porque o tempo passa
e pensamos em tudo o que fizemos de certo e errado
e imaginamos como seriam algumas coisas se não tivéssemos feito certas escolhas
e então...
morremos
sozinhos
tristes
velhos
e pensativos



mas agora temos a chance de mudar tudo isso
podemos fazer as coisas serem bem diferentes
às vezes um sorriso nosso nos faça mudar completamente a vida de outra pessoa, ou até mesmo a nossa
às vezes ficamos procurando problemas em tudo, e soluções também, por nada
às vezes até mesmo criamos nossos problemas de tanto pensar no como seria se eles existissem

e no final
enxergamos
que somos apenas os mesmos atores cansados de tanto fingir
os mesmos poetas falidos de mesa de bar
os mesmos chorões que riem pra não perder a compostura ((ou estragar a maquiagem))
os mesmos grãos de areia na praia do mundo

((tua inspiração inspirou a minha, e esse texto é uma breve dedicatória a ti e às sensações que ler tuas palavras me proporcionaram... Muchas gracias, Lyege Magalhães))

explode ace, explode

alguns sentimentos dão uma vontade de sumir

maldita ansiedade
sorte que vai dar tudo certo

Mesmo de ressaca...

Com a cabeça doendo, gritando por dentro "tequila! tequila! tequila!"
sim, eu nunca mais bebo a la cowboy... old school o c*+%&@#!

E sim, o amor deixa a gente idiota
eu li isso
vi isso
percebi isso
senti isso

e né, eu só fiquei um POUQUINHO mais idiota
idiota a ponto de convencer a Mãe Da Juka (Dona Coração de Pedra) a deixar ela sair conosco, a ponto de dizer que a banda tocava Odair José, convidar a dita cuja pra ir junto e prometer entregar a filha na porta de casa!
dio cani, façanha minha e do meu arqui-companheiro (essa palavra existe?) Jack.

Chega na festa e encontra o local simplesmente vazio. Mas ó, a festa é das pessoas, e não do lugar: muita gente bacana, bebendo, enxendo a cara, conversando e tocando o puteiro geral.
E isso faz a gente pensar no quanto esperamos demais de algumas pessoas/coisas e nos quebramos por isso, nos quebramos por ver que tudo que precisamos está ao nosso alcance ((maldita física quântica: Juliano, eu te mato!))
E percebemos também que meia dúzia de palavras bonitinha forçadas não valem nada, mantenha o bom humor, isso é uma lição de vida. Ser blasé, ser indiferente, ser arrogante... isso não leva a nada, mas ter um humor elevado, ser espontâneo, sincero... traz sempre os melhores benefícios, e isso é fato.

antes da festa, sim... espera, atrasa a saída, tudo pra ver uma coisa... cria altas expectativas em torno de tudo... e elas simplesmente são destruídas com a surpresa de que eu esperava algo gigantescamente lindo, mas o que encontrei foi muito mais, foi algo gigantescamente emocionante e bla bla bla
sim, um post de amor, o primeiro talvez... mas que se foda, eu nem escrevo músicas de amor mesmo, então abro uma excessão pra isso aqui.

"o amor deixa a gente idiota"
"o amor deixa a gente idiota"
"o amor deixa a gente idiota"
"o amor deixa a gente idiota"
"o amor deixa a gente idiota"
"o amor deixa a gente idiota"
"o amor deixa a gente idiota"

martela na cabeça como algo que não se deixa ser esquecido
pensar em quê?
pôr freios na situação?
acelerar?
não, nunca
que seja como for, mas segurar onda pra ser bacaninha, nem pensar

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

nada melhor pra refletir...

olha pra Jack, com os olhos cheios de lágrima depois de ler uma das coisas mais lindas desse mundo escritas em um simples fotolog:
-vamos refletir...

pega a taça de vinho sobre a escrivaninha e resume tudo num longo gole

pq afinal:
vikings comemorava tudo bebendo

Dia feliz, consequencia da noite da noite mais feliz ainda...((é, eu fico feliz com depoimentos, não fiz sexo¬¬)) consegui tirar o sorriso do rosto, mas ele ainda permanece escondido em algum lugar dentro de mim, e né, hoje vai ser legal, apesar dessa chuva do caralho, pamonha, pamonha, pamonha, é tudo tão engraçado, e tão bom... hoje não tô com saco pra escrever coisas poéticas, pq afinal, é tão simples... <3

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Should I believe it?!

depois de uma tarde pensativa, ouvindo a reunião do chefe, ao lado do administrativo, depois de ouvir ele xingar o resto do pessoal, e às vezes dar um elogiozinho ((chamou-os só pra assistirem a entrevista dele: achado fdp))...
assim foi minha tarde, ouvindo e pensando, e tentando entrar na cabeça dele pra entender o que se passa na cabeça daquele careca pirado!

contando os minutos, havia eu combinado com minha excelentíssima mãe de ela me emprestar o cartão de crédito pra comprar uma calça, já que só recebo na quarta >.<
encontro, finalmente, a calça dos meus sonhos ((nem precisaria diminuir mais que 2 dedos em cada perna))... decido: É ESSA!
pra quê! a doente esqueceu de pagar a fatura, e tava com o cartão bloqueado

saí dando pulos de raiva e xingando tudo que via na frente, chego na parada de onibus e percebi que daquele jeito eu ia infartar... meu coração batia como se espancasse escravos, e estava prestes a chorar
pensa Ace, pensa... já sei! ouve I'm From Barcelona... e sim, só aqueles 29 músicos felizes pra me animarem
"feeling like a tape recorder, stuck between rewind and forward / always going two directions, one's ahead and the second is backwards"
sim, os suecos desgraçados venceram

chega em casa, pensando nas soluções pra isso tudo
abre o orkut
e está lá
mais uma vez, tudo que ele precisava no dia

torno a dizer: o importante da vida não é ela em si, e sim as coisas que a mantém.

me matem, antes que eu mesmo o faça!

TIVE que fazer isso


algumas coisas simplesmente têm o poder de salvar nossa semana ç.ç


e é isso quer importa na nossa vida... as coisas que salvam ela (Y)

E a maldita regra de 3...

Dois dias passam rápido como duas horas, que por conseguinte passam rápido como dois minutos
e sinceramente, eu não sei mais o que fazer pra controlar os ânimos do tempo e fazer com que ele ande tipo... mais ao meu ritmo.
Então eu grito! Maldito temporal, eu te odeio e juro que te mataria, se possível fosse. Odeio sair na chuva, odeio a chuva em si... odeio as mentiras de começo de ano que a SAMAE inventa pra gente não tomar mais banho e eles não mandarem mais agua pras nossas casas... odeio quanto estraga a bomba d'água do prédio e eu preciso mendigar favores na casa dos meus avós...

((caham. voltando ao contexto do título, por favor))

Eu acho que algumas pessoas envelhecem mais rápido por fazerem que seus minutos durem uns... 27 segundos... meu pai é uma delas.

((o título era mero demonstrativo: o assunto nem tem nada a ver com ele))

Deitei na cama às 23 horas e pensei, o calor não me deixa dormir direito, então tirei os segundos pra pensar.
Quando penso demais, penso em muitas coisas, e muitas pessoas, e muitos momentos... e faço planos ((a minha alma de engenheiro funcionando)) que nem sempre deixam de serem apenas planos, e nada me incomoda além disso. Então eu penso em pessoas, e as pessoas me fazem pensar no como encaro elas e no como me afeiçôo a elas. Então me surgem na cabeça milhares de palavras que formam um lindo texto, que poderia muito bem ser proferido e deixar as pessoas maravilhadas com meu potencial, e encantar até mesmo os corações mais duros... mas não, não posso fazê-lo...
Então eu penso em palavras mais simples, pra que não formem um texto exuberante, mas sim um texto conciso e objetivo. Me falha a convicção saber que meu texto saiu assim, mamão com açúcar, sem lindas palavras de amor, sem nada do que eu gostaria. Então eu penso numas palavras descoladas: convidar pra sair, ir na festa bacana, deitar na grama olhando pro Sol, contando histórinhas engraçadas que nem sempre são fatos... é o suficiente, pelo menos pra mim. Sou assim tão perdedor ao ponto de me contentar com pouco?

Primeira do dia chega ao fim, à noite eu trago as conclusões!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sou maior do que pensei...estou em mais lugares do que imaginei...


'A inquietude faz eu me perder, pra posteriormente me encontrar são e salvo dentro de mim mesmo, meu corpo é meu abismo, no qual me jogo sem proteção, me vejo caindo... caindo, e numa decadência sem fim, eu nunca chego ao chão, quanto mais veloz minha queda, mais longe da solidez das rochas que me aguardam no chão eu fico.

Em meio a tanto eu me encontro em outra pessoa, e mais uma vez sou salvo por pensamentos que há tempos não tinha, seus braços, os mesmos que me puxam prum mundo de otimismo, e me fazem imaginar coisas boas, são maiores que a distância que me assola... suas mãos tocam as minhas dentro de mim'



E nisso se resumiu meu dia, trabalho, problemas e coisas habituais se tornaram supérfulas, ao menos por hoje.



terça-feira, 30 de outubro de 2007

Por mais que pareçam diferentes, são iguais =/

Já diz o título:
por mais que algumas coisas pareçam diferentes, são exatamente iguais às outras, e ISSO sim me incomoda... me incomoda saber que esse é um "arquivatório" igual a todos os outros, mesmo sabendo que posso fazê-lo ser diferente...
Tá, enrolei demais, eu sei. Comecemos então, com uma breve apresentação, não que tal ato seja necessário ou deveras indispensável, pois pra mim é a mesma coisa que nada, ninguém vai ler, ninguém vai prestar atenção no que é dito e nem sequer entender as entrelinhas prepostas pelo autor.
E como disse, os leitores são todos iguais.

Chove muito em Highland, e por mais que durante alguns minutos eu sinta que o tempo vai melhorar, é mero engano meu: o sol vem, e volta a se esconder atrás das lágrimas de Gaia, e tornamos a nos molhar nessa porcaria que suja nossos All-Stars e estraga nossos cabelos.
Mais um dia da rotina interminável recém disposta de Felipe Ventura, ou Jesse, ou Ace, como preferir, tanto faz... é tudo igual, e eu também sou igual ((não, esse papo de novo não!)).
Passar o dia pensando em pessoas me traz à cabeça apenas algumas delas, muito importantes e desnecessárias ao mesmo tempo, e a cada dois segundos olho pro canto inferior direito do meu monitor, atrás da janela roxa que tanto me fascina e me faz crer que todas as pessoas podem ser iguais, menos uma... mas pensar nisso já me traz diversos malefícios benéficos que nem quero saber de encontrar.
E passar o dia pensando em fatos, me traz à cabeça muitas coisas que fiz no meu meio-dia, como olhar pra coisa mais tenebrosa da escola ((que teima em ver em si uma beleza que ninguém mais vê)) e dizer: Olha a bronzeadinha de cascão!
Caralho, não sei se muito erro ou se muito brinco nessa vida...
apenas me matem
antes que meu chefe o faça por mim!

fim de primeira postagem, hora da tortura diária
tomara que me paguem hj!