quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

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E eu simplesmente não me importava (ou PARECIA não me importar) até ver aquele guarda-roupas vazio.
Passamos tantos anos acreditando que muita coisa era perfeita, mas não era. E passamos tantos anos fingindo (e rindo de quem admitia não ter) um ambiente perfeito pra se viver. E ríamos e abusávamos até mesmo da nossa ignorância. E víamos tudo como uma bela piada.
Mas chega o dia que o rico cansa de ser rico, e o perfeito cansa de assim ser. E tal qual humanos devem ser, nos desfazemos de certos detalhes das nossas vidas, e passamos a aceitar a realidade e a buscarmos novos caminhos... e esquecemos promessas, e esquecemos aquilo que um dia foi felicidade... e esquecemos do quanto FOMOS felizes e do quanto PODERÍAMOS ser felizes...
E diversos verbos no pretérito perfeito, e diversas coisas que poderiam ser (mas não foram e nunca serão)... e tudo isso à nossa volta nos mostra que somos humanos.
Que acabamos de entrar em um novo ano, e que como em todos os outros, só vimos (e só vêm a nós) problemas ao invés de soluções. Novos problemas, novos desafios, novas ilusões, novos rumos a esquecermos de seguir, novas obrigações que vamos furar... e olhamos nos nossos espelhos manchados e vemos que estamos mais velhos... que o novo ano só nos trouxe mais rugas, e que só acumulamos coisas que deveríamos ter dito e não dissemos.
Mas num momento breve de coragem, falamos tudo aquilo que deveríamos ter dito... e que SE ditos na hora certa talvez destruissem possibilidades de certos problemas virem a aparecer. Mas de nada adianta... chorar pelo leite derramado e pedir desculpas pelos erros que já não importam mais. São só soluções para amores mal resolvidos, nunca mudarão nada que possa vir.


Sejamos fortes, novo ano, novas dúvidas, novas angústias... e novos ânimos!
Sejamos fortes e tenhamos sorte!





((uma homenagem à primeira conversa de pai para filho que tive na vida com o dito cujo em todos esses anos de vida))

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

E dizer que eu saí, inesperavelmente, com as pessoas mais improváveis possíveis, e me diverti de forma descomunal.

Virei o ano, diferentemente do ano passado, feliz e festejando... e sabendo que dessa vez vai ser mais difícil o caminho devido a alguns imprevistos e erros de trajeto, mas que depois de ter sobrevivido a 3 dias alcoolizado e vomitando tudo que comia, eu posso passar por problemas bem maiores sem quase nenhum sufoco.
Hora de arrumar algumas soluções para problemas que, dessa vez, virão COM CERTEZA... e precisarei estar preparado pra isso.
E tentando me recompor depois de diversas problemas recem-ocorridos. E tentando esquecer alguns deles por já não importarem mais.
E pensando naqueles beijos que poderiam se repetir a qualquer instante, pq eu não cansaria deles nunca. E pensando naquilo que um dia chamei de familia, mas que agora desfalcada está. E pensando no quanto eu bebi a mais do que meu corpo suportava.
Mas eu vi os fogos, e eles reluziam e refletiam no mar. E eu, admirado, enchia a cara com novos camaradas ((mesmo sentindo falta de alguns outros, e de um em especial)), e gritava e chamava atenção, e vomitava, e dessa vez estava embalado por outros ritmos, mas nada de melancolia.... e eu adorei isso tudo, e repetiria, e tentaria levar mais pessoas junto, mesmo que tivesse outras opções ((as quais também relevaria e pensaria no caso em questão)).



Primeiro dia do ano... e por mais que tenha sido um ano brilhante, cheio de coisas boas ((exatamente aquelas do Prelúdio Inevitável)), continuou sendo um ano igual aos outros.
Um dia eles vão ser melhores, eu garanto.





Boas-vindas ao novo ano a todos vocês, e ignorem a minha falta de inspiração pra tal dia especial... e ignorem tbm o fato que eu sigo dizendo que são anos iguais. Mas podem anotar: 2008 vai terminar bem melhor, e eu quero registrar isso tudo pra que vcs vejam que não estou mentindo.
Fortes abraços a todos, muita paz, amor e compreensão.

Até!