sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Proibido? errr... não conheço!

E o mundo gira em torno de proibições e limitações. Tudo tem tudo para dar certo ou errado sempre (sério?!) e nós nunca sabemos qual a proporção de cada opção.
Meu repertório de palavras bonitas me soa levemente limitado por hora, mas posso tentar poetizar qualquer coisa que se passar pela minha cabeça.
Agora está sendo aprovada uma lei que proíbe fumar em locais fechados... grande maravilha: algumas pessoas só se importam com coisas que são completamente indiferentes à elas... e, uau, isso é tão "magnífico".

Então pensamos em outras coisas... será proibido pela vida desenhar casinhas simples no meio de arranha-céus, ou empregos simples no meio da executividade almejada pela sociedade moderna? Será que somos proibidos de pensar em um mundo a centenas de km do nosso, ou até mesmo em outro plano astral? Será que somos proibidos de acreditar em filosofias "pagãs" e tentar compreender que, no fundo no fundo, elas sejam reais?
Bom, err... como diria o Inspetor GaYbriel (o fdp que pegou meu depoimento no caso do espancamento da esquina): -Cara, eu não quero saber do que se passa na tua cabeça, tu fica divagando e divagando e não me fala do COMO aconteceu visualmente, que é o que me interessa!
Então isso significa que eu fugi de qualquer contexto possível.

Maaaas há um porém: esses registros todos que tu vê são livres de regras ou contextos... eu dito o contexto que bem entender, e dito até mesmo minhas regras de ortografia. Mas a única coisa que eu queria mudar é impossível de ser mudada: não podemos mudar nossa realidade, apenas nos adequarmos à ela da melhor forma possível... e é ISSO que o ser humano precisa aprender a fazer: se adequar à realidade e fazer de tudo pra que ela seja a melhor possível para sua existência.
Esse é o moderno CONCEITO DE EVOLUÇÃO... a EVOLUÇÃO DO INDIVÍDUO que se adequa às condições que possui.
(mais uma viagem que me vem à mente)



enfim:
tive a tal conversa com meu pai, e ele me convidou pra ir pescar e eu não pude ir ¬¬
mas eu queria ok, o foda é que trabalho existe. Talvez passemos a nos acertar mais daqui pra frente (e eu vivo repetindo isso, sabe-se lá pq)

well
expediente acabando e eu precisando fingir que tô trabalhando por uns minutos a mais, esperar bater 18h e dar uma ligada nuns numeros aí, depois zarpar pro park, ler e pensar... e quem sabe desenhar e fazer planos escritos, a fim de não me esquecer deles.

hasta luego colegas!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Horizonte.


E agora eu finalmente entendo coisas que um dia me foram ditas por pessoas de grande importância pra mim.
Agora eu passei a tentar refazer alguns conceitos da minha vida, e tentar entender táticas alheias de como vencer o destino, ou seja, criar o seu.

Ficou claro tudo que um dia Jack me disse: o lugar aonde vou não é aquilo que eu quero, mas é o que eu planejei para tornar possível um plano maior ainda... portanto não é um destino, e sim uma jornada.
E nesse dia brigamos, e eu chorei: eu não quis entender, me parecia um crime perder meu amigo para uma fatalidade do tempo e da vida!

Mas agora as coisas criam algum sentido.
Um dia ouvi do meu irmão: eu também não aceitava os planos do pai, até eu ver que a única forma de me livrar dele e das vontades dele seria usando aquilo que ele usava para me ferir a meu favor.

É isso que faço agora: me impulsiono nas armas do inimigo pra logo me ver livre dele. Pra, em breve, poder continuar vivendo minha vida rock'n roll de sempre, seguir dormindo em rodoviárias e junkeando por aí, mas tendo a certeza de fazê-lo com a minha independência...
É sim uma tristeza abrir mão de muita coisa que eu sempre quis por causa disso tudo... mas é um plano maior: é o plano que tenho em mente desde que criei consciência do como sou e do como quero viver, mas que só vai ser possível se eu torná-lo possível (e eu não desisto dos meus planos por NADA).
Logo estarei livre pra fazer o que bem entender, livre de qualquer alfândega ou banco de corais, logo seguirei o vento que bem quiser me levar... e poderei naufragar ou retornar com tesouros à altura de minha sorte.


Não temei o mar ou o vento, pois azar é a justificativa dos fracos para desistirem sem se sentir derrotados.


"Sigam meus caros, o horizonte ainda está muito distante pra voces, e eu estou a todo pano em busca do meu."
(Jack Chemello)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

e piratas nunca aportam... ficadica!

www.fotolog.com/odeiofotografia / www.bomdiahighland.blogspot.com (naoto!) diz:
cara... brotos são como ventos

www.fotolog.com/odeiofotografia / www.bomdiahighland.blogspot.com (naoto!) diz:
cada vento pode te levar a um lugar diferente

www.fotolog.com/odeiofotografia / www.bomdiahighland.blogspot.com (naoto!) diz:
horas a gente naufraga, horas a gente descobre tesouros e alguem nos rouba eles

www.fotolog.com/odeiofotografia / www.bomdiahighland.blogspot.com (naoto!) diz:
o importante é aproveitar a viagem

www.fotolog.com/odeiofotografia / www.bomdiahighland.blogspot.com (naoto!) diz:
pq piratas nunca aportam ;D






para Álvaro De Lazzari, que com suas dúvidas me fez alcançar o sétimo sentido das palavras

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Escreva até as folhas acabarem (Y)

E escreva... e escreva... e escreva... não como um diário ou rascunho, mas como o script da peça da vida (e SEM revisão).

Desbravar os mares e apreciar as incertezas... e registrar somente onde realmente importa: na história das nossas vidas.








Será que duramos até Julho?
Pô, se eu esperei até agora pra aparecer,...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

As maravilhas da Cidade Maravilhosa (ou apenas uma delas)



Alguns ventos costumam ser mais fortes que outros... e esses mesmos ventos costumam nos levar mais longe do que algum dia esperamos ir. E os planos mudam e se confundem à todo instante, e as viagens parecem cada vez mais esperadas e perigosas. As expectativas acabam se transformando em agonia, e logo a agonia vira ansiedade (e é uma sequência tão grande que nem eu, que adoro escrever, vou me atrever a explicar)...

Passar o dia inteiro no trabalho pensando no que vai ser daqui em diante, no como vou administrar certas idéias e responsabilidades. A busca por um novo emprego me maltrata: tenho apenas alguns dias pra mudar, senão começam as reuniões de início de ano, e logo não vou ter tempo nem para viver mais.
E passar o dia pensando em como me adaptar à vida na decisão alheia. Vou precisar, afinal, pretendo casar cedo e morar sozinho logo.
É uma barbaridade pensar num futuro pra si precisando de outras pessoas... só Jack poderia me acompanhar nessa empreitada, em toda essa viagem, saquear novos portos e levar deles as mais belas donzelas (ou melhores e mais intrigantes derrotas). Só Jack poderia me ajudar a desbravar esses mares... mares em que ele mesmo um dia já navegou.
O dia acabando e eu pensando, numa estranha agonia: quais as coisas que realmente valem à pena? Será que vale à pena largar tudo e atravessar tempestades por pessoas tão defeituosas como nós? Será que vale à pena esperar horas e horas por cartas que podem nem chegar?... Não sei, ninguém sabe... pode ser que naufrague nas piores ilhas ou descubra os melhores tesouros... ou pode ser que retorne sem o sofrimento do naufrágio ou os louros da vitória.
Tentar?
Sim, sou louco!
Sim, eu tenho medo!
Sim, eu VOU conseguir!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Reorganizando... ou tentando

Resolvi dar um up nessa barca aqui!
E catando pelo Google alguma imagem que realmente reflita um nascer de sol de minha linda Highland, encontro diversas coisas... dentre elas alguns registros da tarde de neve de 2006.
Lembro que estava em uma rotineira visita à minha avó, pouco perto de minha casa... e no caminho pensava na neve, e na vida, e na vida com neve, e neve sem vida. E paralelos se formavam, os mesmos paralelos que me vieram à mente agora.
Linda idéia de que flocos de neve são belos... e simples, ao menos externamente. E eles derretem, derretem em nossas mãos, assim como sentimentos e lembranças: derretem e somem de acordo com o como manuseamos a bagaça (e muitas vezes independente do como cuidamos, somem mesmo assim).

Hoje passei o dia pensando em coisas estranhas... estranhas e úteis, ao menos pra mim.
Pensei no quanto esse blog é desatualizado, e no quão pouco as pessoas devam se interessar em ler os imensos textos que nele habitam. Minha vida não importa, acho que por isso que eu mesmo fiz questão de enxergar isso aqui simplesmente como um bloco de anotações virtual a fim de que seja preservado o conteúdo em caso de fatalidade iminente no meu HD.
E passei o dia pensando no como estou perto... e longe.
No como foi trash ser acordado às dez da manhã pra ouvir discurso sobre futuro, profissão, opção e bla bla bla. Quase vinte anos na cara e nenhuma perspectiva de futuro, sem um emprego decente, sem salário decente, achando que pode tirar férias a qualquer momento.... enfim, muita coisa que me gastariam horas e horas pra responder, e que no final da resposta me traria um "vai ser como EU quiser". Não adianta lutar contra isso.
Notei no quanto minha vida tá legal até, fora a falta que o Jack me faz.
Vi que a minha banda precisa de uma renovação, vi que quero morrer cedo (caso não case antes dos 21), vi que muita coisa deve ser mudada na minha cabeça, e muita coisa ainda tenho pra fazer. Vi que meus planos andam jogados às traças e que eu preciso dar um recall neles.


Sobre ultimamente:
ando sentindo umas coisas estranhas, ando meio inconsequente demais, e isso é quase melhor que bom.
Andei pensando numa coisa que eu escrevi há MUITO tempo, e que tem ilustrado meu perfil no orkut: "tudo o que é bom pra nós, é de certa forma nosso também, mesmo que apenas em pensamento ou vontade
tudo que parece ser o melhor pra nós é inalcançável... alguns vão atrás, outros não, pq afinal... aparências enganam... ou não!"

e de uma outra que tem ilustrado minha vida à partir de alguns dias atrás, quando a escrevi no trabalho:
"E todas a palavras que eu dissesse ou sequer pensasse em dizer soariam, não como mentiras, mas como tentativas quase que inúteis de dar forma à algo muito maior que qualquer canção de amor ou qualquer verso pressuposto por quaisquer sentimentos predefinidos e abraços apertados que afogam dores sem sequer encontrar."
Eu não sou um bom poeta, sou só um compositor... nem sequer sei como delimitar versos que não sejam por palhetadas.
...
Eu sei, à essa hora é besteira demais pra uma pessoa só pensar e ainda por cima publicar, eu sei eu sei!

Mas ó, vou me recompor, organizar minhas idéias... e hoje, ao final do dia, irei explicá-las... e exigo entendimento ok!